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Entenda o que é salário emocional e como implementá-lo

Oferecer gratificações é essencial para manter bons profissionais em sua equipe. Diante de um mercado cada vez mais inovador e globalizado, benefícios tradicionais têm perdido espaço. Dessa forma, novos conceitos surgem, e estudá-los é fundamental. Exemplo disso é entender o que é salário emocional, um tema cada vez mais comum no RH.

O conceito surgiu a partir do entendimento, por parte do mercado, de que a expressão “é preciso diferenciar vida pessoal de profissional” é, na verdade, bastante delicada. Afinal, estamos falando da mesma pessoa, e é impossível separar sentimentos. Influências individuais certamente impactarão os colaboradores independentemente do contexto em que eles estão inseridos.

Nesse sentido, empresas que possuem projetos de valorização dos profissionais estão cada vez mais focadas na qualidade de vida dos colaboradores fora do trabalho. E o salário emocional fala exatamente sobre isso. Para entender melhor sobre o termo, quais suas vantagens e conferir exemplos do que oferecer, basta seguir a leitura!

O que é salário emocional? 

A expressão “salário emocional” diz respeito a benefícios relacionados à qualidade de vida do(a) colaborador(a) no trabalho, principalmente no que se refere a cuidados com sua saúde mental. 

Uma organização com um RH estruturado, que realmente se preocupa com o bem-estar das pessoas, tende a gerar incentivos além do esperado, investindo também em recompensas não financeiras. 

Por que aplicar? 

Alguns estudiosos da área, em suas teorias de remuneração, apontam que o sistema de compensação convencional não exerce, por si só, motivação suficiente dentro das organizações. 

É necessário oferecer “algo a mais” que estimule a satisfação no trabalho, a produtividade e, consequentemente, o aumento do desempenho.

Mulher sorrindo em seu ambiente de trabalho.
A garantia de um salário emocional é capaz de fortalecer a relação entre o profissional e sua empresa, gerando satisfação e retendo talentos.

Ao contrário de uma retribuição paga, o salário emocional representa um conjunto de fatores psicológicos que, quando aplicados, fazem o(a) colaborador(a) querer permanecer na empresa, facilitando a retenção de talentos.

Principais exemplos 

Uma vez entendido o conceito de salário emocional, exemplos podem nos ajudar a visualizar, na prática, como essa estratégia funciona. Veja a seguir! 

Atenção às crianças 

Fornecer suporte a mães e pais é uma ótima alternativa para aliviar seu estresse. Esse apoio não precisa se limitar a um ambiente físico; além de um espaço para creche, por exemplo, também é possível oferecer serviços de homeschooling – isto é, um acompanhamento direcionado às atividades escolares das crianças, que pode ocorrer em suas próprias casas.

Mãe em casa com seus dois filhos pequenos.
Com a pandemia, muitos pais tiveram que passar mais tempo com os filhos em casa, dando atenção a eles mesmo em meio à rotina de trabalho.

Treinamento especializado 

Ao ofertar cursos, palestras e/ou treinamentos com profissionais renomados, a empresa mostra que investe no conhecimento de seu time. Como resultado, a equipe se sente valorizada e desenvolvida, frente ao desenvolvimento de plano de carreira e seu aprendizado constante. 

Espaço para lazer 

O ambiente de trabalho afeta diretamente o andamento das atividades. Por isso, vale a pena proporcionar um espaço além do escritório, onde a equipe possa descansar, renovar as energias, estreitar laços e até mesmo se divertir.

Colaboradores se divertindo no salão de jogos durante intervalo de suas atividades.
Disponibilizar um salão de jogos com sinuca, mesa de ping pong e/ou arcade games, incentiva a equipe a passar mais tempo na empresa e a relaxar durante os momentos de pausa.

Auxílio psicológico 

Este exemplo também pode ser adaptado para os trabalhadores que estão atuando na modalidade home office, considerando que muitos psicológicos realizam atendimento on-line.

Disponibilizar aos colaboradores uma certa quantidade de sessões de terapia por mês é uma forma não só de acolhê-los, mas de prestar apoio emocional, priorizando seu equilíbrio mental.  

Benefícios flexíveis 

A modalidade de benefícios flexíveis permite a valorização pessoal e individual, graças à liberdade oferecida a cada colaborador(a). A maior vantagem está na possibilidade de gerir determinado saldo através de diferentes categorias (como alimentação, saúde, cultura, mobilidade, dentre outras). 

Como implementar? 

Agora que você já sabe a importância do sistema de recompensas, leia abaixo alguns passos que recomendamos para a implementação de um salário emocional em sua empresa. 

Tenha um propósito 

Antes de tomar qualquer decisão, certifique-se de estar alinhado(a) aos valores e pilares corporativos. Defina uma razão, com base na cultura organizacional, que responda por que oferecer um salário emocional é de interesse da empresa. A partir disso, será mais fácil guiar os passos seguintes. 

Conheça sua equipe 

Analise o perfil de seus colaboradores, observando suas atividades, cargos e respectivas remunerações. A partir disso, estipule quais seriam suas maiores necessidades. 

Caso necessário, marque reuniões particulares para entender mais sobre a vivência deles, dentro e fora do ambiente de trabalho. 

Estimule o pertencimento 

Trabalhar algumas noções de endomarketing e marca empregadora é sempre bom. Incentive seus colegas a também incorporar o código de cultura organizacional em suas ações, fortalecendo o sentimento de união. Demonstre confiança no potencial deles, valorizando-os coletivamente (como time) e individualmente (como profissionais).

Colegas de trabalho em momento de descontração, dentro da empresa.
O senso de pertencimento faz com que os colaboradores estabeleçam uma ligação psicológica com a empresa, sentindo que realmente pertencem àquele lugar.

Se possível, elabore dinâmicas que reforcem seus laços, sem fazer distinções ou algo do tipo, para que se sintam iguais e pertencentes àquele lugar. 

Crie um ambiente e uma rotina saudáveis 

Seja transparente com os demais. Dê feedbacks e mantenha-se aberto(a) a ouvi-los, aceitando sugestões a respeito dos processos desenvolvidos pelo setor de RH. Em um ambiente leve e colaborativo, as pessoas se sentem motivadas e engajadas; por isso, se comprometem a dar o melhor em sua função. 

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